Diante do novo marco do Saneamento Básico, destacou-se a ausência do Plano Estadual de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos e a aparente falta de prioridade sobre o tema pela gestão de governo. Verificou-se a necessidade de se reunir com os entes federativos e as instituições responsáveis pelas políticas públicas de resíduos sólidos, o que se mostrou proveitoso, diante da adesão daqueles já contactados. Em síntese, a iniciativa atua de forma preventiva e estratégica para o encerramento dos lixões, implantação da coleta seletiva e da logística reversa.    

A criação de um grupo para acompanhar a gestão dos resíduos sólidos tem implicações climáticas positivas, pois favorece a organização, o monitoramento e a melhoria contínua das ações relacionadas ao manejo adequado dos resíduos, tornando possível o encerramento dos lixões, prática que contribui para a emissão de metano, bem como promove a implementação da coleta seletiva, o incentivo à reutilização, à reciclagem e à compostagem. A gestão pública eficiente desses resíduos reduz, como consequência direta, a degradação ambiental e os riscos de alagamentos nos centros urbanos.